segunda-feira, 26 de março de 2018

Características gerais dos primatas

A posição filogenética da espécie humana entre as outras espécies


A espécie humana, o Homo sapiens, incluída entre os vertebrados, pertence à classe dos mamíferos. Essa classe, por sua vez, diferenciou-se em várias ordens, entre elas a dos primatas, formada também pelos macacos, gorilas e formas similares. Entre os primatas, a espécie humana é filogeneticamente próxima aos chimpanzés e aos gorilas.
  •  Características gerais dos primatas

Os Primatas, a ordem a que pertencemos, compreende cerca de 181 espécies, desde os pequenos lêmures até aos grandes antropóides e, claro, o Homem. Existem mais de 260 tipos de primatas que, numa visão geral, podem ser divididos em quatro grupos: os macacos inteligentes (chimpanzé, gibões, gorila, orangotango), os macacos do “velho mundo” (nenhum deles têm cauda preensil, como os babuínos, por exemplo), os macacos do “novo mundo” (mais de 75 tipos, cuja maioria, especialmente os maiores, tem cauda preensil utilizada como uma quinta mão, exceto micos e saguis) e os prossímios (cujos cérebros são menores e menos desenvolvidos, geralmente têm um focinho longo e seu sentido do olfato é mais desenvolvido, como os lêmures)...



Resultado de imagem para posição filogenetica da especie humana

sábado, 24 de março de 2018

Seleção artificial

Seleção artificial é o processo conduzido pelo ser humano de cruzamentos com o objetivo de selecionar características desejáveis em animais e plantas. Estas características podem ser, por exemplo, um aumento da produção de carne, leite, lã, seda ou frutas. Para esse fim foram, e são, produzidas diversas raças domésticas, como cães, gatos, pombos, bovinos, peixes e plantas ornamentais. É uma seleção em que a luta pela vida, ou seleção natural, que foi substituída pela escolha humana dos indivíduos que melhor atendem aos seus objetivos. Distingue-se da seleção natural pela intencionalidade presente na intervenção influente.
O processo de seleção artificial ajudou na criação de um modelo que pudesse explicar a variação natural dos seres vivos, a seleção natural.
Os processos de seleção artificial são o endocruzamento e formação de híbridos. Através do endocruzamento o homem promove uma seleção direcional escolhendo os indivíduos portadores das características que pretende selecionar e promove o cruzamento entre os indivíduos selecionados; nas gerações seguintes faz o mesmo tipo de seleção. Desta forma, os genes responsáveis pelas características escolhidas têm aumentado sua frequência e tendem a entrar em homozigose. A população selecionada tem a variabilidade genética reduzida através da semelhança cada vez maior entre os indivíduos que a compõem. É desta maneira que são produzidas linhagens puro-sangue de cavalos, cães etc. Ao mesmo tempo, o criador evita a reprodução de indivíduos que não possuam as qualidades desejadas. Desse modo, a seleção feita por criadores apresenta aspetos positivos e negativos.

A seleção e seus problemas



O melhoramento de plantas através da seleção artificial, por exemplo, tenta explorar a variabilidade genética existente dentro de cada espécie, mas tem apresentado varias limitações por causa do rápido aparecimento de patógenos e seus mutantes. Para esses recursos genéticos adicionais têm sido requeridos mais para preencher as necessidades de geração de variabilidade, imprescindível no combate a doenças que estão ressurgindo. A exploração de espécies afins de plantas cultivadas é uma das maneiras de introduzir genes adicionais em variedades cultivadas, pois o processo de domesticação e a seleção artificial impostos pelo homem têm contribuído para a perda da biodiversidade, fenômeno denominado erosão genética.
Como exemplo, destaca-se o trigo de panificação, no qual, seja considerado uma espécie de ampla base genética, contendo três genomas distintos, a pressão de seleção exercida pelos melhoristas tem contribuído para crescente redução na variabilidade genética. Além disso, genes localizados em genomas distintos têm o poder de neutralizar a expressão e a manifestação de outros genes, dificultando o ganho genético através de seleção. A erosão genética está ocorrendo em virtude de substituições das variedades crioulas por cultivares mais produtivas e de maior grau de uniformidade genética e, também em razão do uso recorrente de poucos genes, como aqueles que conferem resistência a doenças, genes de nanismo e de insensibilidade ao fotoperíodo.


Resultado de imagem para seleção artificial



Resultado de imagem para seleção artificial


segunda-feira, 19 de março de 2018

Evolução da Vida

O planeta Terra possui aproximadamente 4,6 bilhões de anos, o que pode ser considerado muito tempo, a depender do referencial. Para nós, seres humanos, esse tempo é quase que inimaginável, uma vez que nossa existência no mundo data de algumas centenas de milhares de anos. A invenção da escrita e a constituição das primeiras civilizações, por sua vez, são ainda mais recentes, iniciando-se há cerca de sete mil anos ou até menos.
Em razão dessa brutal diferença de tempo, torna-se importante estabelecer a distinção entre a escala de tempo geológico e a escala de tempo histórico. O tempo geológico refere-se ao processo de surgimento, formação e transformação do planeta Terra. O tempo histórico, por sua vez, faz referência ao surgimento das civilizações humanas e sua capacidade de comunicação escrita.
Para se ter uma noção aproximada do quanto a existência do ser humano é um mero episódio recente no tempo geológico da Terra, utilizamos algumas analogias. Por exemplo, se toda a história do planeta fosse resumida nas vinte e quatro horas de um dia, a existência da humanidade teria ocorrido nos últimos três segundos desse mesmo dia. Por isso, quando falamos em uma formação de relevo geologicamente antiga, estamos dizendo que ela se formou há alguns poucos milhares de anos, provavelmente em uma das últimas eras geológicas.



Resultado de imagem para era cenozoica mesozoica y paleozoica




sexta-feira, 16 de março de 2018

Luto a Stephen Hawking








Stephen Hawking, físico britânico, morre aos 76 anos

Além de ser um dos cientistas mais conhecidos no mundo, Hawking era exemplo de determinação por resistir por muitos anos à esclerose lateral amiotrófica.



stephen William Hawkin, físico e pesquisador britânico, morreu aos 76 anos nesta quarta-feira (14) em sua casa na Inglaterra. Hawking se tornou um dos cientistas mais conhecidos do mundo ao abordar temas como a natureza da gravidade e a origem do universo. Também foi um exemplo de determinação por resistir muitos anos à esclerose lateral amiotrófica, uma doença degenerativa.
A morte foi comunicada por sua família à imprensa inglesa. "Estamos profundamente tristes pela morte do nosso pai hoje", disseram seus filhos Lucy, Robert e Tim. "Era um grande cientista e um homem extraordinário, cujo trabalho e legado viverão por muitos anos", afirmaram em um comunicado. A causa da morte ainda não foi divulgada.


Hawking nasceu em 8 de janeiro de 1942, exatamente 300 anos após a morte de Galileu, e morreu na mesma data do nascimento de Albert Einstein (14 de março de 1879).
No final da década de 1960, Stephen Hawking ganhou fama com sua teoria da singularidade do espaço-tempo, aplicando a lógica dos buracos negros a todo o universo. Ele detalharia o tema ao público em geral no livro "Uma breve história do tempo", best-seller lançado em 1988.
Em 2014, sua história de vida foi contada no filme "A teoria de tudo", que rendeu o Oscar de melhor ator a Eddie Redmayner, que interpretou o físico no cinema.

Resultado de imagem para stephen hawking


Mesmo que esse assunto não tenha relação com biologia, na minha concepção achei melhor homenagear-lo por contribuir de imensa forma na ciência moderna.
meus pêsames para um dos maiores astro-físicos que já viveu nesse mundo, que esteja em paz Stephen Hawking.

segunda-feira, 12 de março de 2018

Como foi anunciada a teoria da seleção natural

Darwin encontrou uma resposta para o problema de como gêneros divergem ao fazer uma analogia com as ideias de divisão de trabalho na indústria. Variedades especializadas de um gênero, ao encontrarem nichos nos quais sua especialização é mais útil, forçariam a diversificação em espécies. Ele experimentou com sementes, testando a sua habilidade de sobreviver à água salgada, para determinar se uma espécie poderia se transferir para uma ilha isolada pelo mar. Ele também passou a criar pombos para testar a sua hipótese de que a seleção natural era comparável à "seleção artificial" usada por criadores de pombos.

Capa do livro A Origem das Espécies, de 1859
Foi então que, na primavera de 1856, Lyell leu um artigo sobre a introdução de espécies escrito por Alfred Russel Wallace, um naturalista trabalhando no Bornéu. Ciente da similaridade entre este trabalho e o de Darwin, Lyell pressionou Darwin para que publicasse o quanto antes a sua teoria, de forma a estabelecer precedência. Apesar de sua doença, Darwin iniciou o livro de três volumes intitulado "Seleção Natural" ("Natural Selection"), obtendo espécimes e informações de naturalistas como Asa Gray e o próprio Wallace. Em dezembro de 1857, quando trabalhava em seu livro, Darwin recebeu uma carta de Wallace perguntando se ele se aprofundaria na questão das origens do homem. Ciente dos temores de Lyell, Darwin respondeu: "Eu acho que irei evitar completamente este assunto, uma vez que ele é rodeado de preconceitos, embora eu admita que este é o maior e mais interessante problema para um naturalista". Ele então encorajou Wallace a teorizar sobre o tema, dizendo "não há observações boas e originais sem especulação". Quando o seu manuscrito já alcançava 250 mil palavras, em junho de 1858, Darwin recebeu de Wallace o artigo em que aquele descrevera o mecanismo evolutivo que concebera. Wallace também solicitara a Darwin que o enviasse a Lyell. Darwin assim o fez, embora estivesse chocado que ele tivesse sido "prevenido" do fato. Embora Wallace não tivesse solicitado a publicação, Darwin se ofereceu para enviar o artigo a qualquer revista que ele desejasse. Ele descreveu o que se passava para Lyell e Hooker. Estes concordaram em uma apresentação conjunta na Lynnean Society, em 1 de julho, do artigo intitulado "Sobre a Tendência das Espécies de formarem Variedades; e sobre a Perpetuação das Variedades e Espécies por Meios Naturais de Seleção" (On the Tendency of Species to form Varieties; and on the Perpetuation of Varieties and Species by Natural Means of Selection). Infelizmente, o filho caçula de Darwin faleceu e ele não pôde comparecer à apresentação.
O anúncio inicial da teoria atraiu pouca atenção. Ela foi mencionada brevemente em algumas resenhas, mas para a maioria dos revisores era apenas mais uma entre muitas variações de pensamento evolutivo. Nos treze meses seguintes Darwin sofreu com sua saúde precária e fez um enorme esforço para escrever um resumo de seu "grande livro sobre espécies". Recebendo constante encorajamento de seus amigos cientistas, ele finalmente terminou o texto e Lyell cuidou para que o mesmo fosse publicado por John Murray. O livro recebeu o título "Sobre a origem das espécies por meio de seleção natural" (On the Origin of Species by Means of Natural Selection) e, quando foi colocado à venda em 22 de novembro de 1859, esgotou o estoque de 1250 cópias rapidamente. Naquela época, o termo "evolucionismo" implicava criação sem intervenção divina e, por isso, Darwin evitou usar as palavras "evolução" ou "evoluir", embora o livro terminasse anunciando que "um número incontável das mais belas e maravilhosas formas evoluíram e estão evoluindo". O livro só mencionava brevemente a ideia de que seres humanos também deveriam evoluir tal qual outros organismos. Darwin escreveu de forma propositadamente atenuada que "luz será lançada no tocante à origem do homem e sua história".
Reação
Ver artigo principal: Efeito social da teoria evolutiva e Controvérsia da criação vs. evolução
Caricatura publicada na revista Hornet, onde Darwin é retratado como um macaco.
O livro de Darwin iniciou uma controvérsia pública que ele acompanhou atentamente, obtendo cortes de jornais de milhares de resenhas, críticas, artigos, sátiras, paródias e caricaturas. Críticos foram rápidos em apontar as implicações não discutidas no livro de que "homens fossem descendentes de macacos" ("men from monkeys"). Entretanto, houve resenhas favoráveis, entre elas, uma publicada no The Times escrita por Huxley que incluía críticas a Richard Owen, um expoente do meio científico que Huxley estava tentando "destronar". Owen pareceu inicialmente neutro, mas então escreveu um artigo condenando o livro.
O corpo científico da Igreja da Inglaterra, incluindo os antigos tutores de Darwin em Cambridge, Sedgwick e Henslow, reagiu contra o livro, embora ele tenha sido bem recebido por uma nova geração de jovens naturalistas. Foi quando sete ensaios e resenhas feitas por sete teólogos anglicanos liberais declararam que milagres eram irracionais e atraíram a atenção para si, desviando-a de Darwin.
O confronto mais famoso ocorreu em um encontro da Associação Britânica para o Avanço da Ciência em Oxford. O professor John William Draper fez uma longa apresentação sobre Darwin e progresso social e, então, Samuel Wilberforce, o bispo de Oxford, atacou as ideias de Darwin. Em um acalorado debate, Joseph Hooker defendeu Darwin com tenacidade e Thomas Huxley se estabeleceu como o "bulldog de Darwin" – o mais veemente defensor da teoria evolutiva no palco Vitoriano. Conta-se que tendo sido questionado por Wilberforce se ele descendia de macacos por parte de pai ou de mãe, Huxley murmurou: "O Senhor o deixou em minhas mãos" e respondeu que "preferia ser descendente de um macaco que de um homem educado que usava sua cultura e eloquência a serviço do preconceito e da mentira" (isto é contestado, veja Wilberforce and Huxley: A Legendary Encounter). Logo se espalhou pelo país a história de que Huxley teria dito que preferia ser um macaco a um bispo.
Muitas pessoas sentiam que a visão de Darwin da natureza acabava com a importante distinção entre homem e animais. O próprio Darwin não defendia suas ideias em público, embora ele lesse avidamente tudo sobre o debate. Ele se encontrava frequentemente doente e apenas fazia comentários através de cartas e correspondência. Seu círculo central de amigos cientistas – Huxley, Hooker, Charles Lyell e Asa Gray – ativamente colocavam seu trabalho em discussão nos palcos científico e público, defendendo-o de seus muitos críticos e ajudando-o a ganhar o respeito que lhe valeu a medalha Copley da Royal Society em 1864. A teoria de Darwin também foi usada como base para vários movimentos da época e tornou-se parte da cultura popular. O livro foi traduzido para muitos idiomas e teve numerosas reimpressões. Tornou-se um texto científico acessível tanto para aos novos e curiosos cidadãos da classe média quanto para os trabalhadores e foi aclamado como o mais controverso e discutido livro científico de todos os tempos.





Referências: https://pt.wikipedia.org/wiki/Charles_Darwin

sexta-feira, 9 de março de 2018

Seleção Natural e os Antibióticos

Uma das explicações científicas mais famosas do mundo, a seleção natural é um fenômeno biológico que favorece a sobrevivência de parte da população. Neste sentido, os organismos que herdam combinações genéticas mais adaptativas a uma determinada condição ecológica, tendem a se adaptar melhor e, assim, sobreviver.
Ou seja, quando as condições ambientais se modificam, algumas variações são vantajosas e permitem que os indivíduos as apresentem, sobrevivam e produzam mais descendentes do que aqueles que não as têm.
Entre alguns exemplos de seleção natural estão o melanismo industrial, resistência a inseticidas e a antibióticos e a siclemia. Separamos dois casos para que você entenda o que é e como é o mecanismo da seleção natural na prática.
Antibióticos
O desenvolvimento de resistência a antibióticos em micro-organismos – utilizados para lutar contra doenças provocadas por bactérias – é, talvez, um dos mais conhecidos mecanismos de seleção natural.
Quando expostas a antibióticos, a maioria das bactérias morre rapidamente, mas algumas podem possuir mutações que as fazem ser um pouco menos suscetíveis aos efeitos dos antibióticos.
Essa eliminação seletiva de indivíduos mal adaptados de uma população é considerada seleção natural. Essas bactérias sobreviventes irão se reproduzir novamente, produzindo a próxima geração e essa população conterá mais bactérias que apresentam algum tipo de resistência contra os antibióticos.
Resistência de insetos e inseticidas

Vale lembrar que os insetos resistentes, além de sobreviverem, continuam a se reproduzir, gerando descendentes dotados do mesmo poder de resistência. Dessa forma, após algumas gerações, a população é constituída, praticamente, apenas de insetos resistentes.Alguns organismos são naturalmente resistentes à ação de determinado inseticida. A capacidade de resistir ao agente químico constitui uma característica determinada por certos genes mutantes, que conferem aos insetos uma variação “favorável”, no caso de a população ser exposta ao inseticida.

Resultado de imagem para seleção natural e antibioticos

segunda-feira, 5 de março de 2018

Ideias que influenciaram Darwin


Charles Lyell

“Tenho a sensação de que os meus livros saíram parcialmente do cérebro de Lyell”
_Charles Darwin.


Geólogo inglês. Era um gradualista. Famoso por ter influenciado Darwin em suas ideias de evolução dos seres vivos. Além ter levado o primeiro volume de seu livro, Princípios da Geologia, a bordo do Beagle, as primeiras anotações de viagem do biólogo foram sobre temas da Geologia. Charles Lyell (1797-1875) também era amigo de Charles Darwin (1809-1882). Foi Lyell quem encorajou Darwin a publicar A Origem das Espécies.
Escocês, Lyell influenciou Darwin principalmente pela teoria Uniformitarista, que afirma que a superfície da Terra é gradualmente alterada por chuvas, neve, deposição, erosão, sedimentação, vento etc. e não admite evolução orgânica. Apesar de parecer que é totalmente desconectada da teoria da Evolução, se Darwin segue a teoria mais usada na época, o Catastrofismo, Origem das Espécies não faria sentido algum.
Durante toda a vida Lyell defendeu incessantemente Darwin das enumeras críticas. Em 1863, escreveu A Evidência Geológica da Antiguidade do Homem, onde questiona as teorias fixistas e a história tradicional da criação e demonstra que o ser humano surgiu na Terra muito antes do que se achava possível, junto com animais fossilizados.
Curiosamente, o corpo de Darwin foi enterrado ao lado do de Lyell.


Imagem relacionada Resultado de imagem para Charles Lyell book




Thomas Malthus


Thomas Malthus foi um economista inglês que desenvolveu uma teoria sobre o crescimento populacional e a produção de alimentos.
Economista inglês que elaborou uma teoria que afirmava que a população iria crescer tanto que seria impossível produzir alimentos suficientes para alimentar o grande número de pessoas no planeta. Dentre suas obras, a principal foi o Princípio da População.
Para Malthus, a produção de alimentos crescia de forma aritmética, enquanto o crescimento populacional crescia de forma alarmante. Para ele, o mundo deveria sim ter doenças, guerras, epidemias, ele também propôs uma política de controle de natalidade para que houvesse um equilíbrio entre produção de alimentos e população.



Teoria Neomalthusiana

A partir da segunda metade do século XX, principalmente na década de 60, houve uma explosão demográfica, esse crescimento populacional deu início novamente às ideias de Malthus, mas com uma adaptação concernente às condições históricas, ficou denominada de Teoria Neomalthusiana, essa teoria atenta-se para o crescimento populacional decorrente dos países subdesenvolvidos, tal crescimento provocaria a escassez dos recursos naturais, além do agravamento da pobreza e do desemprego.
Para evitar esses contratempos, os neomalthusianos propuseram políticas efetivas de controle de natalidade que foram denominadas de “planejamento familiar”. Até mesmo as instituições financeiras como BANCO MUNDIAL e FMI tem exigido o cumprimento de políticas de controle de natalidade.

Resultado de imagem para Thomas R. Malthus                   Resultado de imagem para Thomas R. Malthus livro principe of population






Alfred Russel Wallace



Alfred Russel Wallace (Usk, País de Gales, 8 de janeiro de 1823 — Broadstone, Dorset, Inglaterra, 7 de novembro de 1913) foi um naturalista, geógrafo, antropólogo e biólogo britânico.
Em fevereiro de 1858, durante uma jornada de pesquisa nas Ilhas Molucas, Indonésia, Wallace escreveu um ensaio no qual praticamente definia as bases da teoria da evolução e enviou-o a Charles Darwin, com quem mantinha correspondência, pedindo ao colega uma avaliação do mérito de sua teoria, bem como o encaminhamento do manuscrito ao geólogo Charles Lyell.
Darwin, ao se dar conta de que o manuscrito de Wallace apresentava uma teoria praticamente idêntica à sua - aquela em que vinha trabalhando, com grande sigilo, ao longo de vinte anos - escreveu ao amigo Charles Lyell: "Toda a minha originalidade será esmagada". Para evitar que isso acontecesse, Lyell e o botânico Joseph Hooker - também amigo de Darwin e com grande influência no meio científico - propuseram que os trabalhos fossem apresentados simultaneamente à Linnean Society of London, o mais importante centro de estudos de história natural da Grã-Bretanha, o que aconteceu em 1 de julho de 1858. Em seguida, Darwin decidiu terminar e expor rapidamente sua teoria: A Origem das Espécies, que foi publicada no ano seguinte.
Wallace foi o primeiro a propor a distribuição geográfica das espécies animais e, como tal, é considerado um dos precursores da ecologia e da biogeografia e, por vezes, chamado de "Pai da Biogeografia".


Resultado de imagem para Alfred Russel Wallace                    Resultado de imagem para Alfred Russel Wallace livro



Darwin também foi influenciado pelos trabalhos de cientistas famosos, como o astrônomo John Herschel (1792–1871) e o naturalista e viajante Alexandr Humboldt (1767–1835).


Resultado de imagem para astrônomo John Herschel    Resultado de imagem para Alexander Humboldt
    John Fredrick Herschel                                                  Alexander Humboldt




quinta-feira, 1 de março de 2018

Lamarck X Darwin



Logo que começamos a estudar evolução, nos deparamos com as teorias evolutivas e Lamarck é o primeiro a dar as caras em nossos livros didáticos. Sabemos que Lamarck se enganou e que a sua teoria não estava certa. De qualquer forma, as mudanças evolutivas foram registradas pela primeira vez através de suas observações, e isto merece crédito! Hoje, acreditamos na teoria de Darwin, que de uma forma diferente, vai explicar a mesma coisa que o Lamarck tentou explicar. Ambos expressaram suas crenças sobre o conceito de adaptação dos indivíduos, e é importante que a gente saiba as similaridades e diferenças na teoria de cada um.


Ideias de Lamarck 

Na Teoria dos Caracteres Adquiridos, Lamarck dizia que se um organismo tivesse a vontade ou a necessidade de mudar ao longo da vida, e mudasse para se adaptar ao ambiente, essas mudanças seriam transmitidas para a sua prole. Por exemplo, elefantes de troncos curtos poderiam adquirir troncos longos para poder alcançar a água e os galhos altos, e esta característica – troncos longos – seria transmitida aos seus filhos.  Lamarck defendia também a Lei do Uso e Desuso, onde, por exemplo, as partes do corpo que não estivessem sendo usadas, desapareceriam gradualmente, como o apêndice humano. Não podemos julgar Lamarck, afinal demoramos bastante tempo para descobrir a função do nosso apêndice , não é mesmo?


Imagem relacionada Resultado de imagem para Lamarck



Ideias de Darwin

Para Darwin as mudanças de um indivíduo ao longo da vida não tinham relação nenhuma com os seus desejos e vontades. Ele considerava que organismos de uma mesma espécie poderiam ser diferentes, e que essas variações os ajudariam a sobreviver no ambiente que vivem. Se tomarmos os elefantes como exemplo novamente, os que possuíssem troncos longos sobreviveriam e se reproduziriam, transmitindo esses caracteres aos seus descendentes, já os elefantes de tronco curto morreriam, sem transmitir este traço à prole. Darwin acreditava que a evolução ocorre sem qualquer tipo de plano, ao acaso.


Resultado de imagem para darwin  Resultado de imagem para darwin teoria girafas



O que os dois tinham em comum?
Apesar da distinção das duas teorias, Darwin e Lamarck acreditavam que a vida estava mudando com o passar do tempo, e que os seres vivos também estavam e precisavam se adaptar ao ambiente. Além disso, compartilhavam a ideia de que a vida evoluiu de organismos mais simples para mais complexos.
Darwin (à esquerda) e Lamarck (à direita).
Por que acreditamos em Darwin hoje?
Ainda que acreditemos em Darwin, suas ideias não eram totalmente modernas, já que na sua teoria, ele rejeitou vários conceitos que aprendemos hoje ao estudar sobre hereditariedade. De qualquer forma, esta é a teoria aceita hoje e você deve tê-la em mente.
Quanto a Lamarck, é fácil entender que as alterações que são feitas em um indivíduo ao longo da vida, não são transmitidas para a sua prole. Se tivermos um órgão amputado, nossos filhos não virão sem esse órgão, como acreditava Lamarck. Além disso, Lamarck realizou um estudo errado da genética. Após os estudos de Mendel, descobrimos que as características são transmitidas através de genes, e que estes genes não são afetados pela nossa própria vontade, como pensava o naturalista.